Acordei às 11h30, tinha ido dormir tarde, havia ficado até altas horas conversando no ICQ e mIRC. A preguiça tomava conta de mim, meus olhos pareciam não querer abrir. Enrolei uns 15 minutos na cama, até que lembrei que hoje iria pra São Paulo no Skol Beats. A animação veio na hora! Levei o rádio pro banheiro, coloquei o som bem alto e liguei o chuveiro. Tirei minha roupa e entrei debaixo dos jatos d’água. A água estava fria, o que era ótimo. Êta cidadezinha quente... Saí do banho, me troquei e o almoço já estava na mesa. Comi com meus pais e minha irmã, conversamos um pouco e saí correndo para a rodoviária. Não podia perder o ônibus. Cheguei às 13h20 e embarquei. 10 minutos depois o ônibus saiu. pra variar, passava um filme daqueles bem mamão-com-açucar nas TVs. Coloquei meus fones, me virei e fiquei viajando vendo a estrada. Uma meia hora depois, abri a garrafinha de Oncinha pet (500ml). Não estava nem me importando se o ônibus todo ficasse cheirando pinga. Misturei a pinga com o guaraná que havia levado e fui bebendo.
15h03 marcava no relógio da rodoviária a hora que cheguei. Fui até o ponto onde tinha ônibus gratuito até o Anhembi. A fila estava G-I-G-A-N-T-E! E só poderiam ir pessoas sentadas por questão de segurança. Não pensei duas vezes, fui a pé. Eram apenas uns 4 quarteirões. Quando comecei a passar por todos na fila, vieram me perguntar se estava indo para o Skol Beats e se sabia como chegar a pé. Sei sim, vamos? Era um grupo legal. 3 caras e uma mina, clubbers (sim, na época eles ainda existiam). Me perguntaram se meus amigos já estavam lá, disse que estava indo sozinho. Se espantaram com isso. Retruquei dizendo que poucos amigos meus ouviam eletrônico e os que ouviam não se decidiam se iriam ou não, então comprei o meu e vim sozinho. Nunca deixei de fazer nada por não ter com quem ir. E sempre é possível conhecermos pessoas legais nos lugares.
Uns 20 minutos depois chegamos no Anhembi. A fila ainda estava pequena, ainda bem. Os seguranças fizeram a revista como o cú deles, só passaram a mão e pronto. Naquela época não era uma revista tão pesada como é hoje em alguns eventos. Pronto, estava dentro do Sambódromo, agora é só se divertir. Eles saíram correndo pra uma tenda X e me chamaram. Disse pra eles irem que iria dar uma volta e encontrava eles por aí. Fui ao caixa, comprei umas fichas e peguei uma cerveja.
O sol estava a pino, entrei na tenda de Drum’n’Bass e comecei a dançar, ainda não estava completamente cheia, mas o calor humano lá dentro estava demais. Comecei a suar de tanto dançar, as pessoas não paravam de entrar nessa tenda. O Dj era muito bom! Tive que sair pra pegar mais uma cerveja, quando voltei, fui bem perto da caixa de som, na frente do Dj e voltei a dançar. Depois de uns bons minutos sinto umas gotas caírem em mim, estava chovendo dentro da denta, apesar de estar um sol forte lá fora. Sim, eram gotas de calor humano. Estava tão quente que o calor subia, se acumulava no teto da tenda e pingava. Quem está no inferno, abraça o capeta.
Não aguentei e tirei a camiseta. Não sou muito de fazer isso, mas eu estava dançando e me sentindo tão bem que precisava tirar pra não me sentir tão sufocado. A deixei apoiada no ombro e continuei dançando e pulando sem parar. Depois de mais alguns minutos uma loira gostosa parou na minha frente, me abraçou, me encarou e disse com a voz bem doce no meu ouvido: “Oi lindo, você tem aí?” Tenho o que, gata? “O que você tomou pra ficar dançando assim sem parar, estou te observando faz tempo já...” Só tomei cerveja, não uso nada. “Ah, gatinho, me dá um aí que eu sei que você tem, vai... O que você quer em troca?” Se eu tivesse iria querer MUITA coisa em troca, mas estou só na cerveja, é sério! “Só na cerveja? Enfia esse negócio que você não quer dar no cú então, filho da puta”, e suas unhas grandes e afiadas percorreram do meu peito ao meu umbigo, enroscando no meu piercing do mamilo, com ódio, me deixando marcado por 3 dias. Pra variar, mais uma louca cruzou meu caminho. Vagabunda. Foda-se, vou é pegar mais cerveja e continuar dançando.
15h03 marcava no relógio da rodoviária a hora que cheguei. Fui até o ponto onde tinha ônibus gratuito até o Anhembi. A fila estava G-I-G-A-N-T-E! E só poderiam ir pessoas sentadas por questão de segurança. Não pensei duas vezes, fui a pé. Eram apenas uns 4 quarteirões. Quando comecei a passar por todos na fila, vieram me perguntar se estava indo para o Skol Beats e se sabia como chegar a pé. Sei sim, vamos? Era um grupo legal. 3 caras e uma mina, clubbers (sim, na época eles ainda existiam). Me perguntaram se meus amigos já estavam lá, disse que estava indo sozinho. Se espantaram com isso. Retruquei dizendo que poucos amigos meus ouviam eletrônico e os que ouviam não se decidiam se iriam ou não, então comprei o meu e vim sozinho. Nunca deixei de fazer nada por não ter com quem ir. E sempre é possível conhecermos pessoas legais nos lugares.
Uns 20 minutos depois chegamos no Anhembi. A fila ainda estava pequena, ainda bem. Os seguranças fizeram a revista como o cú deles, só passaram a mão e pronto. Naquela época não era uma revista tão pesada como é hoje em alguns eventos. Pronto, estava dentro do Sambódromo, agora é só se divertir. Eles saíram correndo pra uma tenda X e me chamaram. Disse pra eles irem que iria dar uma volta e encontrava eles por aí. Fui ao caixa, comprei umas fichas e peguei uma cerveja.
O sol estava a pino, entrei na tenda de Drum’n’Bass e comecei a dançar, ainda não estava completamente cheia, mas o calor humano lá dentro estava demais. Comecei a suar de tanto dançar, as pessoas não paravam de entrar nessa tenda. O Dj era muito bom! Tive que sair pra pegar mais uma cerveja, quando voltei, fui bem perto da caixa de som, na frente do Dj e voltei a dançar. Depois de uns bons minutos sinto umas gotas caírem em mim, estava chovendo dentro da denta, apesar de estar um sol forte lá fora. Sim, eram gotas de calor humano. Estava tão quente que o calor subia, se acumulava no teto da tenda e pingava. Quem está no inferno, abraça o capeta.
Não aguentei e tirei a camiseta. Não sou muito de fazer isso, mas eu estava dançando e me sentindo tão bem que precisava tirar pra não me sentir tão sufocado. A deixei apoiada no ombro e continuei dançando e pulando sem parar. Depois de mais alguns minutos uma loira gostosa parou na minha frente, me abraçou, me encarou e disse com a voz bem doce no meu ouvido: “Oi lindo, você tem aí?” Tenho o que, gata? “O que você tomou pra ficar dançando assim sem parar, estou te observando faz tempo já...” Só tomei cerveja, não uso nada. “Ah, gatinho, me dá um aí que eu sei que você tem, vai... O que você quer em troca?” Se eu tivesse iria querer MUITA coisa em troca, mas estou só na cerveja, é sério! “Só na cerveja? Enfia esse negócio que você não quer dar no cú então, filho da puta”, e suas unhas grandes e afiadas percorreram do meu peito ao meu umbigo, enroscando no meu piercing do mamilo, com ódio, me deixando marcado por 3 dias. Pra variar, mais uma louca cruzou meu caminho. Vagabunda. Foda-se, vou é pegar mais cerveja e continuar dançando.