quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Do Bungee Jump à cama - Parte 2

Dessa vez resolvi ir com minha cerveja dar uma volta. Entrei em outra tenda onde tocava House. Fiquei uns 15 minutos e saí. Não é o tipo de som que curto. Passei na frente do palco ao ar livre, não tão na frente pois estava lotado, estava rolando um set com 2 djs que usavam baixo e bateria além da mesa, muito bom mesmo. Acabei saindo de lá por causa do empurra-empurra. Minha cerveja estava na metade. Andei mais um pouco e de longe vi alguém caindo para atrás da arquibancada. Será que bebi tanto assim? Fiquei assustado e fui ver o que tinha acontecido. Foi quando meus olhos brilharam: um Bungee Jump da Pepsi. Fui em direção à fila quando tive uma notícia ótima: era de graça.
Assim que entrei na fila, 2 garotas chegaram e ficaram atrás de mim. Começamos a conversar.
Helena era a mais velha, 19 anos, loira, um pouco mais baixa que eu, corpo não muito magro, peitos e bunda médios, combinando com o resto do corpo, e uma boca um pouco carnuda, com batom rosa. Renata, sua amiga, tinha 18 anos, tinha os cabelos castanho claro, pele branca, era magra e peitos e bunda bons pra sua altura, tinha uns 1,75m.
Depois de meia hora conversando e muita risada, Helena pediu pra Rê comprar mais cerveja e trazer uma pra mim também. Assim que ela foi em direção ao caixa, Helena se aproximou mais de mim e me deu um beijo. E que beijo! Sua boca era macia, ela sabia seduzir como ninguém. Não sei quanto tempo ficamos nos beijando, fomos interrompidos por uma cutucada da Renata, que havia voltado com as cervejas e estava com a cara fechada. Não entendi o que aconteceu, e nem queria entender naquele momento. Só queria saber da Lena. Mais uns 15 minutos de fila e chegou minha vez. Deixei a Lena ir primeiro. Ela estava sem coragem de se jogar, então o instrutor ajudou e a empurrou. Ela gritava muito, um grito fino que doía os ouvidos quando o elástico esticava e ela ficava próxima ao chão. Saiu dando risada, me deu um beijo e, quando eu estava entrando, me deu um apertão na bunda.
Agora era comigo. Assinei o termo de responsabilidade, coloquei o equipamento de segurança e lá estava eu, subindo, subindo... Até que parou. Fiquei bem perto da beirada, admirei por uns segundos a vista da cidade sentindo o vento batendo no meu rosto, respirei fundo, olhei pra baixo e me joguei.
Fazia tempo que não sentia aquela sensação. Uma mistura de desespero por estar caindo e ver o chão se aproximar cada vez mais, prazer pela adrenalina que toma conta do seu corpo na hora e paz. É uma sensação única. Quando estava quase encostando a cabeça no colchão de ar e pensando "já era", senti um tranco e voltei a subir. Virei um iô-iô por alguns minutos, até chegar ao chão novamente.
Fui recebido com um beijo, estava pilhado pela adrenalina. Esperamos a Rê pular. Era a mais nervosa, tremia enquanto colocavam o equipamento nela e, na hora de saltar, tapou os olhos com as mãos e se jogou. Estava tão nervosa que a voz nem saía, não se ouvia gritos, só se via a cara de desespero. Assim que se juntou a nós, Helena também a recebeu com um beijo. Agora entendi o porque da cara fechada, são namoradas. "Não! Eu namoro, mas não com ela. Meu namorado está viajando. Agora vamos dançar mais um pouco que mais tarde te levarei a um lugar onde terá uma surpresa.". Segurou minha mão e me puxou sentido a tenda de Drum'n'Bass.

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