Como era bom sair de São Paulo com meus amigos de infância... Pegar a Marginal (que milagrosamente estava vazia), me despedir do Tietê, subir pelo viaduto e pegar a estrada.... Que sensação boa! Os vidros abertos, o vento batendo no rosto, a música embalando o carro na estrada... Mas estavam todos muito quietos. Todos estavam incomodados com a nova notícia que o Di nos deu. Precisava fazer algo pra quebrar o gelo, afinal, essa escolha é dele, não nos afetará e temos que respeitar e aprender a conviver com isso.
E então, vocês querem mesmo saber pra onde estamos indo? "Demorou pra dizer, Gui!". Ah, não sei se ainda está na hora de dizer Ti. Vai que vocês resolvem abrir a porta do carro e sair correndo... Todos começamos a rir. "Nossa, agora fiquei curioso. Por que sairíamos correndo?". Relaxa, Jorgito... Falei só pra encher o saco...
Assim o gelo se quebrou. Tiago começou a contar uma história de uma viagem que fez com a ex-namorada e uns amigos dela e que teve essa vontade de sair correndo. Demos muita risada. Di e Fê pareciam mais tranquilos e entrosados. Jorge e Ti pareciam ter esquecido que o Fê era o namorado do Di, pelo menos por enquanto, até fizeram brincadeiras que fazíamos na infância e deixavam o Di constrangido por estar acompanhado.
Depois de uns quilômetros rodados e muito verde passar resolvi parar no acostamento. "Aconteceu alguma coisa?". "Por que paramos, Gui?", começaram a perguntar.
Então, parei pra dizer pra onde estamos indo.... "E pra onde??", questionou Di. Minha idéia é entrar por aquela estradinha de terra que tem alí a frente até acharmos um bom lugar pra acampar... Topam??
"Pô, Gui... Acampar? Não estamos muito velhos pra isso não?". "Claro que não, Jorge. Acampar é bom, nos deixa mais próximos, temos contato com a natureza, não era isso que vocês queriam", disse Fê.
terça-feira, 5 de março de 2013
Depois de anos... Tudo igual mas diferente - parte 3
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